Não passamos de um produto de uma mente perturbadora

quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Não passamos de um produto de uma mente perturbadora.

Ao fazer uma descrição sumária sobre as personagens de um lento e moroso (a favor lol …duvido sequer que chegue a ver a luz do dia *suspiro*) projecto que tenho em mão...
Resolvi fazer uma “auto-descrição” (isto é uma palavra? lol) dos mesmos... digamos que uma mini apresentação para eu poder, com mais cuidado e atenção, contemplar o que “fazer” com eles no futuro.
Ou seja peguei em cada personagem e cada um deles narrou a sua maneira de ser pensar e interagir com as coisas… com o mundo que os rodeia com as pessoas que amam, com as ideologias que os atormentam, etc...

(ver caixa de texto Maruta)

E fui confrontado por umas questões…
Umas questões evidentes e bastante simples de responder.
Algo que há partida ninguém tem dúvidas. Pensava eu…
Mas de todas as pessoas que me responderam… nem UMA, me deu uma resposta válida e concisa a meu ver.
Afinal quem somos? Somos quem nós pensamos que somos ou somos quem os outros pensam que nós somos?
Isto tornou-se bem evidente no caso da Maruta… ela fez coisas indescritíveis… coisas consideradas “más” ela própria vendo-se afogada pelo caos dos seus actos.
Mas teve um propósito… sendo ele não “mau”… “bom”?
Mais ou menos lol
Bem onde eu quero chegar é… ela vê-se “má”… as pessoas vêem-na “má”… logo pela lógica ela teria de ser… “má”.
Mas não me parece que ela seja assim…
Bem estou a dissertar… já estou a levar a conversa para brancos e pretos e não era isso o que eu pretendia.
Apenas respondam da maneira mais sucinta e completa às questões que vos deixo e assentem nos comentários.
(é chato mas por favor façam-me a vontade)

Quem me der uma resposta válida ganha um prémio.

A solução existencialista do ser. :P

Ou não...
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Maruta:
Porque da vida…

…Perdi toda a fé.

Tornei-me egoísta, um ser condenada a viver uma maldição.
Ser desonrada e humilhada pelas pessoas que convivi, ostracizada pelas minhas escolhas, pelas pessoas que amei, odiada pelas pessoas que ajudei.
Perdida na escuridão sem alguma esperança de encontrar a luz.

Não sei para onde vou… também, não desejo saber.

Sou uma incógnita sem qualquer valor.

Um objecto pejado de dor.

Uma dor que a tornei apenas minha cortando os laços com tudo e todos.
Não lamento as minhas acções… não quero o vosso perdão… sei que não me compreendem… mas faço isto porque não desejo este mal a mais ninguém… esta maldição, cabe-me a mim de a carregar aos ombros.

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