O Monstro Coxo e Surdo

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
O Monstro Coxo e Surdo

Chapter V


Colour of Anger is…


Blood thirsty red.
He lived on the run ever since he wake up on a puddle of mud and blood.
Weak, thirsty, beaten to a pulp, one knee torn apart and disoriented, he searched for help, but he quickly found out that his appearance wasn’t judged by the same ways as of a human.
People were terrified by him, "Monstro! Demónio! Diabo!" they called him with fear…
The last couple of persons that he reached even pulled up they swords against him…
He barely managed to escape. If it wasn’t for his speed and strength they would killed him without any kind of mercy.
So our monster, beaten, bleeding, on the brink of death, crawled to a dark alley... and slowly let the dark embrace of death smoulder him.
All alone, he let go a final cry of despair, none of wish, any living person ever heard before, so beautiful and sad at the same time, that the handful of people that were nearby, shivered with fear and mercy.
Five persons came to see the source of that ghostly sound… only one had the courage to stay by his side.
Maximine...

Insónia

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Insónia

Acordo ofegante, banhado em suor...
A minha respiração a fazer uma corrida contra o meu coração.
Engulo em seco... Sinto o corpo dormente, esgotado.
Espero um pouco que ganhe reacção... não ganha.
Espero mais um pouco. A respiração perde a corrida...
Já só sinto o toque do coração a bater no fundo.
Finalmente acalmo-me...
"Não passou de um mau sonho"- asseguro-o a mim mesmo sem grande motivação para acreditar.
"Foi só um mau sonho" - continua a não resultar.
Choro...
O meu corpo liberto da prisão que o mantinha deitado ergue-se.
Dirijo-me aos tombos para a casa-de-banho...
Humedeço a face, acendo um cigarro, volto para o ambiente pesado do quarto.
Sento-me na cama como que suspenso por um fio.
Levo o cigarro à boca, sustenho o fumo nos pulmões como se a minha vida dependesse disso... exalo.
Penso no que fiz, no que eu era... no que me tornei.
"NÃO! Não posso!"- como se tivesse algum tipo de escolha.
Vivo preso neste pensamento que me engole, que me consome e que me regurgita.
Que não me deixa seguir em frente.Persegue-me por cada divagação de pensamento.
Começo a suar outra vez... a respiração ganha novo fôlego e começa a apanhar a batida do coração.
"PORQUÊ?!?"- é a pergunta que mais vezes me sobressalta.
Porque não?
As coisas acontecem por acontecer... calma e tranquilamente se desenvolvem em tudo ou em nada, ou em ambos.
Porquê do porquê? Porque sim.
Porque se calhar no fundo o merecia... não, não o merecia... se calhar merecia... merecia.
Mas e as restantes pessoas... será que também o mereciam? "Claro que sim!!!"- tento enganar-me.
O meu corpo torna-se rigido e estático, uma nova vaga de calor apodera-se do meu corpo... no entanto, apesar disso, sinto um suor frio nas costas.
"MERECIAM! MERECIAM! MERECIAM!" - grito, possuido por um desejo de caos.
Rasgo os lençois e atiro a mesa-de cabeceira contra a parede.
Corto-me.
Aquele belo tom carmesim começa a ensopar as minhas calças.
O coração finalmente cedeu a passagem a minha respiração.
Deito-me, tento adormecer.. não consigo... entro em pânico.
Respiro arquejante... não consigo adormercer!
Não consigo adormecer!
Perco os sentidos.

...

Acordo ofegante, banhado em suor...
Choro...

Perdão

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Perdão

Peço muita desculpa...

Desculpa Deus, por existir.

Desculpa por ser uma ofensa aos teus olhos, cheio de falhas.

Desculpa por não venerar esta existencia dada por ti, de sangue e pus.

Desculpa por não te adorar, não posso.

Desculpa por não acreditar em ti, não consigo.

Desculpa por te ter expulso do meu coração, e em teu lugar colocado, razão, pena, compaixão, amor, carinho e indulgência pelos meus erros.

Desculpa Mãe, pelos 9 meses de dor e pelos 24 anos de angústia, não foi por mal...

Desculpa Pai, por não conseguir atingir os teus padrões de moral e saber.

Desculpem-me, meus Pais, por tanta preocupação causada ao longo da minha caminhada.

Desculpa Irmão, pela ingratidão e estupidez inerente de irmão mais novo.

Desculpa Avô, por não ter aceitado o teu convite para saír naquele dia... se soubesse que seria a última vez que tu me farias esse convite a minha resposta teria sido outra.

Desculpa Avó, por não ligar às tuas belas "estórias" de saber, precisava mesmo de uma agora.

Desculpem-me, minha Familia, por todas as vezes que disse que não vos amava... Nunca foram sinceros esses expoentes de raiva, apenas a normal rebeldia de ser do meu "eu"... a revolta de nunca ter razão.

Desculpa a todos os meus amigos.... ao punhado que me manteve são, sóbrio, e ébrio... Desculpem-me por ser, insano, com constantes e inconstantes de sobriedade.

Desculpa-me tu meu amor...

Desculpa por todo o sofrimento que te possa ter causado... totalmente desnecessário, previsivel e sufocante.

Desculpa por todas as discussões que poderia ter facilmente evitado.

Desculpa por ser tão fraco, tentei ser forte mas não consegui.

Desculpa por ser tão cobarde, consegui momentaneamente ser corajoso, consegui... mas falhei.

Desculpa por ser um falhado...

Desculpa por ser um falhado, que te ama.

Desculpa por sentir-me como lixo ao pé de ti. Não o consigo evitar.

Desculpa por esse maldito complexo de inferioridade, não me deixar em paz, face a tua bela pessoa.

Desculpa por não ser belo.

Desculpa por não o querer ser.

Desculpa por te embaraçar frente aos teus amigos, conhecidos, familiares.

Desculpa por não me importar com a opinião deles.

Desculpa por te fazer rir, quando choras, não suporto ver-te triste ou a chorar.

Desculpa por te fazer chorar, quando sorris, não suporto ver-te triste ou a chorar.

Desculpa por tu seres a minha razão de ser, viver, e de morrer.

Desculpa pelo que eu estou prestes a fazer...

Desculpa...

Por te amar.


Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa...

Pontos de Vista

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
PONTOS DE VISTA

-Bom dia Rita! Tenho tanto para te contar!
-Bom-dia Teresa! Então o que se passa?
-Eu e o Jorge finalmente consumamos o nosso amor!
-Meu Deus eu nao acredito!
-Eu sei! A noite de ontem foi Inacreditavel!
-Conta lá! Quero TODOS os pormenores!
-OK... ontem assim do nada ele ligou-me e convidou-me para sair. Não sei porquê mas a voz dele estava mais sensual e matura que nunca.
-E tu como reagiste?
-Como achas? Mal me conseguia segurar de pé graças ao timbre rouco e profundo da sua voz.
Combinámos ir jantar num restaurante calmo e reservado nos arredores da cidade.
Ele de fato preto "vintage", e eu com aquele vestido de lavanda marfim.
-Não acredito... logo esse? Foste a matar amiga!
-Sim! E acredita valeu bem a pena!
-Mas continua por favor...
-Ok... Eu comi lagosta, bebi vinho branco, e no fim a melhor sobremesa do cardápio apenas por insistência dele.
Passou o tempo todo a olhar para mim com aqueles olhos grandes negros e provocadores, como se eu fosse a única mulher daquela sala... não. Como se eu fosse a última mulher à face da terra.
A despir-me no pensamento com cada piscar de olhos, a sentir a minha essência com cada segundo passado...
-Ai que romântico!
-Depois do jantar deu-me o braço, e de forma muito cavalheiresca, levou-me até à porta de casa
-Que querido!
-Olhei-o bem nos olhos e ri-me de forma embaraçada, ele segurou-me a cabeça, e beijou-me duma maneira como até ali nunca ninguém o tinha feito...
De forma muito decidida abri a porta e levei-o por uma mão até o meu quarto!
-Não te conhecia essa faceta tão corajosa!
-Nem eu... Ontem parecia que estava possuída por algo de sobrenatural que me guiava até aos braços dele.
No quarto tirei-lhe o casaco, desabotoei-lhe a camisa, e passei-lhe as mãos pelo peito firme e moreno.
Ele retribuiu. Virou-me de costas para ele e enquanto me despia o vestido sentia as suas mãos firmes e precisas, a acariciarem-me o peito... a passearem pelas minhas coxas a pentear pelo meu cabelo.
Começo a sentir a sua virilidade a explodir, um vulcão que me queimava o corpo, prestes a entrar em erupção de desejo.
Agarrou-me nos ombros virou-me de frente e disse "Amo-te!"
Nisto possuida por desejo ajoelhei-me, tirei-lhe as calças, e apaguei aquele fogo avassalador com a minha boca, enquanto ele carinhosamente me acariciava o cabelo.
Assim que ele, louco de desejo, estava prestes a explodir, obrigou-me a parar, beijou-me, e disse outra vez "Amo-te!"
Jogou-me para a cama, enquanto me dava beijos suaves e gentis no rosto, as suas mãos exploravam cada centimetro do meu corpo,
até que por fim, chegaram à minha cona húmida e pulsante. Nesse momento já não me parecia uma mão estranha ao meu corpo... Mas sim uma parte esquecida de mim, que mesmo assim me pertencia e conhecia muito bem.
De forma incontrolável deixei-me guiar pelo desejo, a sua mão a roçar em mim, os seus lábios a acariciarem-me...
Vim-me!
Ele sorriu para mim e lambeu todo o meu sumo. Não parava de o fazer... Como se estivesse a saciar uma sede que à muito se abatera sobre ele.
Sentia o seu arfar na minha cona...
Estava a enlouquecer...
Se ele não me penetrasse rapidamente não sei o que faria!
Banhado pela luz da lua, na escuridão podia ver os belos contornos dele e do seu belo caralho, como que a demonstrar a sua assertividade perante mim, ergueu-se como um Ulisses.
De maneira incontrolável comecei a tocar-me e a implorar-lhe, que matasse o meu desejo com a sua lança carnal.
Ele assim o fez... e eu sucumbi!
-Ai! Que sonho de homem...



(...)



-Boas Pedro.
-Oi Jorge.
-Eu e a Rita pinámos.
-Fixe.
-Yah... convidei-a para sair por engano... tava a tentar falar com o irmão dela para jantar mas como tava meio engripado...
-Jantaram fora?
-Yah. Tenho um azar do caralho... Fomos a uma espelunca nos arredores da cidade e mesmo assim ela pediu o prato mais caro...
Ela ali a comer e a beber do bom e do melhor, eu a olhar boquiaberto para ela, a tentar degustar o prato do dia.
-LOL!
-Depois do jantar ela já bem tocada de tanto vinho, estava a ver que se escangalhava toda no chão, agarrou-se a mim tipo lapa e lá tive que a levar até casa.
-E pronto... no papo!
-Claro... pôs-se a rir feita parva, agarrou-me para o quarto dela e desatou aos beijos.
-Não a conhecia como tão fácil!
-Nem eu... ontem a gaja estava maluca de todo.
Pôs-se logo de joelhos e fez-me um broche. Quando me estava quase a vir, a gaja pára! E pôs-se a balbuciar que me amava!
Perco a paciência e atiro-a para a cama... passo-lhe a mão na rata e desato a esfregar-lha até ficar com a mão dormente...
Fiquei com ela duma maneira, que já nem parecia minha!
Quando a ponho no ponto, fui à carteira buscar o perservativo, isto às escuras... escusado será dizer que andei por ali aos trambolhões até que o consegui finalmente colocar...
Enquanto isto se passava a gaja maluquinha de todo só me dizia: "Espeta-mo! Espeta-mo todo!"
Em 20 minutos fiz o serviço, e pirei-me dali pra fora de fininho.
-Ai que vaca do caralho!

(...)