Pontos de Vista

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


PONTOS DE VISTA

-Bom dia Rita! Tenho tanto para te contar!
-Bom-dia Teresa! Então o que se passa?
-Eu e o Jorge finalmente consumamos o nosso amor!
-Meu Deus eu nao acredito!
-Eu sei! A noite de ontem foi Inacreditavel!
-Conta lá! Quero TODOS os pormenores!
-OK... ontem assim do nada ele ligou-me e convidou-me para sair. Não sei porquê mas a voz dele estava mais sensual e matura que nunca.
-E tu como reagiste?
-Como achas? Mal me conseguia segurar de pé graças ao timbre rouco e profundo da sua voz.
Combinámos ir jantar num restaurante calmo e reservado nos arredores da cidade.
Ele de fato preto "vintage", e eu com aquele vestido de lavanda marfim.
-Não acredito... logo esse? Foste a matar amiga!
-Sim! E acredita valeu bem a pena!
-Mas continua por favor...
-Ok... Eu comi lagosta, bebi vinho branco, e no fim a melhor sobremesa do cardápio apenas por insistência dele.
Passou o tempo todo a olhar para mim com aqueles olhos grandes negros e provocadores, como se eu fosse a única mulher daquela sala... não. Como se eu fosse a última mulher à face da terra.
A despir-me no pensamento com cada piscar de olhos, a sentir a minha essência com cada segundo passado...
-Ai que romântico!
-Depois do jantar deu-me o braço, e de forma muito cavalheiresca, levou-me até à porta de casa
-Que querido!
-Olhei-o bem nos olhos e ri-me de forma embaraçada, ele segurou-me a cabeça, e beijou-me duma maneira como até ali nunca ninguém o tinha feito...
De forma muito decidida abri a porta e levei-o por uma mão até o meu quarto!
-Não te conhecia essa faceta tão corajosa!
-Nem eu... Ontem parecia que estava possuída por algo de sobrenatural que me guiava até aos braços dele.
No quarto tirei-lhe o casaco, desabotoei-lhe a camisa, e passei-lhe as mãos pelo peito firme e moreno.
Ele retribuiu. Virou-me de costas para ele e enquanto me despia o vestido sentia as suas mãos firmes e precisas, a acariciarem-me o peito... a passearem pelas minhas coxas a pentear pelo meu cabelo.
Começo a sentir a sua virilidade a explodir, um vulcão que me queimava o corpo, prestes a entrar em erupção de desejo.
Agarrou-me nos ombros virou-me de frente e disse "Amo-te!"
Nisto possuida por desejo ajoelhei-me, tirei-lhe as calças, e apaguei aquele fogo avassalador com a minha boca, enquanto ele carinhosamente me acariciava o cabelo.
Assim que ele, louco de desejo, estava prestes a explodir, obrigou-me a parar, beijou-me, e disse outra vez "Amo-te!"
Jogou-me para a cama, enquanto me dava beijos suaves e gentis no rosto, as suas mãos exploravam cada centimetro do meu corpo,
até que por fim, chegaram à minha cona húmida e pulsante. Nesse momento já não me parecia uma mão estranha ao meu corpo... Mas sim uma parte esquecida de mim, que mesmo assim me pertencia e conhecia muito bem.
De forma incontrolável deixei-me guiar pelo desejo, a sua mão a roçar em mim, os seus lábios a acariciarem-me...
Vim-me!
Ele sorriu para mim e lambeu todo o meu sumo. Não parava de o fazer... Como se estivesse a saciar uma sede que à muito se abatera sobre ele.
Sentia o seu arfar na minha cona...
Estava a enlouquecer...
Se ele não me penetrasse rapidamente não sei o que faria!
Banhado pela luz da lua, na escuridão podia ver os belos contornos dele e do seu belo caralho, como que a demonstrar a sua assertividade perante mim, ergueu-se como um Ulisses.
De maneira incontrolável comecei a tocar-me e a implorar-lhe, que matasse o meu desejo com a sua lança carnal.
Ele assim o fez... e eu sucumbi!
-Ai! Que sonho de homem...



(...)



-Boas Pedro.
-Oi Jorge.
-Eu e a Rita pinámos.
-Fixe.
-Yah... convidei-a para sair por engano... tava a tentar falar com o irmão dela para jantar mas como tava meio engripado...
-Jantaram fora?
-Yah. Tenho um azar do caralho... Fomos a uma espelunca nos arredores da cidade e mesmo assim ela pediu o prato mais caro...
Ela ali a comer e a beber do bom e do melhor, eu a olhar boquiaberto para ela, a tentar degustar o prato do dia.
-LOL!
-Depois do jantar ela já bem tocada de tanto vinho, estava a ver que se escangalhava toda no chão, agarrou-se a mim tipo lapa e lá tive que a levar até casa.
-E pronto... no papo!
-Claro... pôs-se a rir feita parva, agarrou-me para o quarto dela e desatou aos beijos.
-Não a conhecia como tão fácil!
-Nem eu... ontem a gaja estava maluca de todo.
Pôs-se logo de joelhos e fez-me um broche. Quando me estava quase a vir, a gaja pára! E pôs-se a balbuciar que me amava!
Perco a paciência e atiro-a para a cama... passo-lhe a mão na rata e desato a esfregar-lha até ficar com a mão dormente...
Fiquei com ela duma maneira, que já nem parecia minha!
Quando a ponho no ponto, fui à carteira buscar o perservativo, isto às escuras... escusado será dizer que andei por ali aos trambolhões até que o consegui finalmente colocar...
Enquanto isto se passava a gaja maluquinha de todo só me dizia: "Espeta-mo! Espeta-mo todo!"
Em 20 minutos fiz o serviço, e pirei-me dali pra fora de fininho.
-Ai que vaca do caralho!

(...)

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