
CAOS
Não havia nada ao inicio...
Apenas pensamentos gélidos, vazios, ocos de sentir...
Uma dormência do ser que me comia as entranhas
Depois apareceu o caos no seu magnifico esplendor de criação.
Não havia nada ao inicio...
Apenas pensamentos gélidos, vazios, ocos de sentir...
Uma dormência do ser que me comia as entranhas
Depois apareceu o caos no seu magnifico esplendor de criação.
Os pensamentos derreteram, e preencheram o espaço vazio e seco, transformando-o num vale fértil...
O sol brilha, vida foi criada... Prosperidade é finalmente possivel.
Com ele um novo sentimento surgiu... algo que ninguém, sem rumo, alguma vez deveria sentir.
Esperança...
A esperança de sobreviver...
A esperança de se sentir ligado...
A esperança de... Segurar alguém nos braços e dar-lhe protecção, carinho, segurança.
Sem me aperceber estou a ser sufocado por esse terrivel sentimento...
Dá-me alento, conforto...
Mata-me!
Eis que ele demonstra a sua outra face...
Avassalado por um furacão, o vale é violado de toda a sua beleza primordial.
O Sol apaga-se.
A vida seca e morre.
As lágrimas congelam na minha face, sinto frio outra vez, e o caos, belo, terrivel, inatingivel, termina a sua jornada.
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